Mamis, hoje pintei pela primeira
vez com aquarela. Engraçado. Sempre achei difícil, e como seu pai pintava muito
bem, acho que nunca quis me arriscar.
Mas salvei no Instagram umas
coisas de aquarela. E fui fazer. Ficou legal, você gostaria de ver. Nada
apurado, mas achei que ficou bom para a primeira vez.
O Instagram tem de tudo. Fica
fácil fazer. E tem vídeo no Youtube. Dá para fazer muita coisa.
Lembra da cesta de praia de
palha? E dos pompons?
Tem outra série que você gostaria
de ver. “Bull” é sobre um psicólogo forense especialista em formar júri para
ganhar as causas que pega. Ele afirma que 90% da comunicação é não verbal.
Muito interessante. Ele usa perguntas simples para avaliar as pessoas depois
que define o tipo de Jurado que precisa.
Estou inclusive vendo agora.
Hoje tomei capuccino com uma amiga. Tomávamos juntas né? Nossa coleção de cafeterias...
Essas coisas aconteciam com a
gente, lembra?
Sinto falta dos nossos cafés.
Filhote me mostrou as funcionalidades do meu I Fone. Rsrsrs.
Não consigo fazer nada sossegada.
Mas é interessante, pois tenho quem quer me procurar e interessada em mim.
Comecei a ler o livro de CRISTINA
LAUREN “Uma segunda chance” Li todos os livros delas. São classificados como
Pornô soft para mamães. Deve ser o equivalente a “Sabrina” da sua época. Que
você leu na praia quando fomos juntos com Clayton. Lembro até hoje que quando
estávamos indo embora da praia e sentimos (as crianças) o cheiro de podre perto
da casa. Era um caranguejo morto. Lembro até hoje. Engraçado né?
Lembro direto do bolo de Moranguinho que você fez para as meninas e depois para a Fernandinha.
Momentos de aniversário. Em que
se fazia tudo. Todos os docinhos, bolos e a tia reclamava enquanto
banhava os bombons de nozes. “Quando eu morrer quero todo mundo chorando no meu
enterro. Brigando para segurar a alça do meu caixão. Falando o tanto que fui
boa mãe e boa pessoa.”
Lembro do dia que fomos no
aniversário da Roberta filha do Roberto e da Sandra e vimos um aniversário
lindo. A Lilian, amiga das meninas foi e conseguiu até um chapéu de Bruxa.
Tinha uns fitilhos de papel brilhante colados no teto. E tive a idéia de fazer
o mesmo no aniversário da Fernanda e Mateus. Lá naquele espaço que construíram
depois no Prédio do Coração Eucarístico.
Engraçado. Antes não tinha.
Depois fizeram. As construções vão surgindo o antigo é substituído. As vezes
gostamos, as vezes não mas a evolução não se barra. Podemos manter as tradições
pelo menos.
Aqui está chovendo horrores.
Acabou a luz. Parece que está chovendo granizo. Acabou a luz em todo canto.
Marido saiu para a ginástica e para fazer compras. Hoje não precisamos de vela. Temos lanternas de celulares e uma lanterna boa que o tio Celso deu para os meninos.
Na Pampulha usávamos vela. Tinha
lugar para vela e fósforo. Lembra? E demora a religar. Hoje é mais rápido, de
maneira geral.
Enfim, a luz acabou e não tem
previsão de volta pelo visto. Mas não deve demorar o tanto que demorava na
minha infância.
Vamos de música:
“Veja o sol
Dessa manhã tão
cinza
A tempestade que
chega
É da cor dos teus
olhos
Castanhos
Então me abraça
forte
E diz mais uma vez
Que já estamos
Distantes de tudo
Temos nosso
próprio tempo
Temos nosso
próprio tempo
Temos nosso
próprio tempo
Não tenho medo do
escuro
Mas deixe as luzes
Acesas agora”
A tempestade é da cor dos seu e
dos meus olhos. Só queria que me abraçasse e dissesse que estamos distantes de
tudo. Mas nessa viagem da doença de Alzheimer me perdi de você e estamos
distantes, em lugares diferentes e não juntas.
Beijos no coração. Saudades desde
já.
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