segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

COLEÇÃO DE CAFETERIAS: COLEÇÃO DE MEMÓRIAS, DE AFETOS, DE VIVÊNCIAS

 



Mamis, hoje pintei pela primeira vez com aquarela. Engraçado. Sempre achei difícil, e como seu pai pintava muito bem, acho que nunca quis me arriscar.

Mas salvei no Instagram umas coisas de aquarela. E fui fazer. Ficou legal, você gostaria de ver. Nada apurado, mas achei que ficou bom para a primeira vez.

O Instagram tem de tudo. Fica fácil fazer. E tem vídeo no Youtube. Dá para fazer muita coisa.

Lembra da cesta de praia de palha? E dos pompons?

Tem outra série que você gostaria de ver. “Bull” é sobre um psicólogo forense especialista em formar júri para ganhar as causas que pega. Ele afirma que 90% da comunicação é não verbal. Muito interessante. Ele usa perguntas simples para avaliar as pessoas depois que define o tipo de Jurado que precisa.

Estou inclusive vendo agora.

Hoje tomei capuccino com uma amiga. Tomávamos juntas né? Nossa coleção de cafeterias...

Essas coisas aconteciam com a gente, lembra?

Sinto falta dos nossos cafés.

Filhote me mostrou as funcionalidades do meu I Fone. Rsrsrs.

Não consigo fazer nada sossegada. Mas é interessante, pois tenho quem quer me procurar e interessada em mim.

Comecei a ler o livro de CRISTINA LAUREN “Uma segunda chance” Li todos os livros delas. São classificados como Pornô soft para mamães. Deve ser o equivalente a “Sabrina” da sua época. Que você leu na praia quando fomos juntos com Clayton. Lembro até hoje que quando estávamos indo embora da praia e sentimos (as crianças) o cheiro de podre perto da casa. Era um caranguejo morto. Lembro até hoje. Engraçado né?

Lembro direto do bolo de Moranguinho que você fez para as meninas e depois para a Fernandinha.

Momentos de aniversário. Em que se fazia tudo. Todos os docinhos, bolos e a tia reclamava enquanto banhava os bombons de nozes. “Quando eu morrer quero todo mundo chorando no meu enterro. Brigando para segurar a alça do meu caixão. Falando o tanto que fui boa mãe e boa pessoa.”

Lembro do dia que fomos no aniversário da Roberta filha do Roberto e da Sandra e vimos um aniversário lindo. A Lilian, amiga das meninas foi e conseguiu até um chapéu de Bruxa. Tinha uns fitilhos de papel brilhante colados no teto. E tive a idéia de fazer o mesmo no aniversário da Fernanda e Mateus. Lá naquele espaço que construíram depois no Prédio do Coração Eucarístico.

Engraçado. Antes não tinha. Depois fizeram. As construções vão surgindo o antigo é substituído. As vezes gostamos, as vezes não mas a evolução não se barra. Podemos manter as tradições pelo menos.

Aqui está chovendo horrores. Acabou a luz. Parece que está chovendo granizo. Acabou a luz em todo canto.

Marido saiu para a ginástica e para fazer compras. Hoje não precisamos de vela. Temos lanternas de celulares e uma lanterna boa que o tio Celso deu para os meninos.

Na Pampulha usávamos vela. Tinha lugar para vela e fósforo. Lembra? E demora a religar. Hoje é mais rápido, de maneira geral.

Enfim, a luz acabou e não tem previsão de volta pelo visto. Mas não deve demorar o tanto que demorava na minha infância.

 

Vamos de música:

Veja o sol

Dessa manhã tão cinza

A tempestade que chega

É da cor dos teus olhos

Castanhos

Então me abraça forte

E diz mais uma vez

Que já estamos

Distantes de tudo

Temos nosso próprio tempo

Temos nosso próprio tempo

Temos nosso próprio tempo

Não tenho medo do escuro

Mas deixe as luzes

Acesas agora”

A tempestade é da cor dos seu e dos meus olhos. Só queria que me abraçasse e dissesse que estamos distantes de tudo. Mas nessa viagem da doença de Alzheimer me perdi de você e estamos distantes, em lugares diferentes e não juntas.

Beijos no coração. Saudades desde já.

                                           MEUS BOLOS


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