O LADO BOM DE SER TRAIDA, SUE HECKER
Bárbara é uma profissional de sucesso. Noiva há cinco anos de Caio, um empresário no ramo de telecomunicações, sua vida é completa e plena. Porém, ao ver uma foto dele ao lado de uma mulher que se intitula também sua noiva, o mundo de Bárbara desmorona. Decidida a não se entregar à decepção, ela resolve dar a volta por cima. Com o visual renovado, começa a adotar outras posturas, afastando de vez a depressão. Para a sua surpresa, o destino coloca em sua vida Marco, um juiz extremamente sexy. Bastou um olhar para que ambos fossem tomados por uma alucinante tensão sexual. Resta saber se, de fato, Bárbara mudou o suficiente para se entregar sem amarras e viver o lado bom de ser tráida. Resenha, capurada em 12/06/2017 em books.google.com
Imagem da web
Acabei de ler esse livro.
Confesso que não foi fácil...
Apesar de constar como mais vendidos durante várias semanas e de ter tido, antes de publicar milhões e acessos na internet...
Não gostei.
O personagem principal é um Juiz Federal...
A personagem principal, uma contadora...
Pois bem, o rapaz é Juiz Federal e passa o livro inteiro indo ao Fórum. Ninguém avisa a ele que está trabalhando no lugar errado. Ele passa o livro sentenciando no lugar errado.
Ele não percebe isso e ninguém o avisa. Nem o ajudante dele.
O apelido que ele chama a namorada é Sereia (apesar de brega, não vou criticar porque em todas as literaturas similares não há um apelido descente).
O moço, ainda, é super modesto... apelida o próprio membro de Sr. Anaconda.
Há um elemento de doença no livro: anencefalia. Mas não é tratado como assunto. Apenas citado.
Realmente, há um elemento, como citado pela autora, policial. Mas acredito ser desnecessário.
Há uma questão social, de uma socialite egoísta ex mulher do personagem principal. Mas o final da mesma não fica nem um pouco crível.
Existem, romances paralelos, mas que se perdem no meio da história.
No mais, acredito que a colocação de tantos assuntos, dentro de um livro só, acabou por perder o contexto geral.
Mas consegui ler inteiro.
Se Cretinos irresistíveis li, de maneira geral, em uma sentada, este eu gastei muito mais. Deixei no canto do criado por diversas vezes. Mas terminei.
No final, há a descrição de um parto humanizado. Confesso que se o livro começasse com esta cena, seria dos que ficariam sem ler.
Então... fica minha opinião.
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