domingo, 21 de maio de 2017

ESPELHO, ESPELHO MEU: APRENDENDO QUEM SOU EU

Bom, como disse... aqui fica sendo uma espécie de diário.

minha foto


Já disse que vou escrevendo e colocando aqui. À medida que vou tenho idéias vou expondo minhas impressões, sentimentos.

Recentemente, mesmo com a correria do dia a dia, criei uma coluna que chamei “da sessão amo flores”, para mostrar a mim mesma que existe beleza em todos os cantos, e que posso e consigo reconhecê-la, mesmo ansiosa, nervosa e correndo.

Então... vou me reconhecendo no dia a dia.

Hoje estava vendo o filme Moana.

foto da web

Percebi que, em sua busca, ela sempre repete para todos quem ela é. Até aí tudo bem. Mas desta vez, o que me chamou a atenção, foi a parte em que ela repete isso para si mesma. Quando fraqueja e desiste, a avó aparece para lhe passar força e a avisa que se ela quiser pode voltar. Ela repete: Eu sou Moana de Motunui...

Ela sempre fala que ela é como se fosse um mantra.

Acredito que tenho que fazer isso. Ela passa o filme se identificando e repetindo que é: Eu sou Moana de Motunui, e quando, está para desistir ela não só fala essa frase, como reconhece quem ela é para si mesma: Eu sou Moana de Motunui. Nessa hora, a frase é diferente e ela aprende quem ela é.

foto da web

Então, ainda que repitamos da boca para fora quem somos, uma hora isso se incorpora na gente e a gente, realmente, se reconhece.

Temos que nos conhecer e saber quem somos, para descobrir quem os outros são e, como podemos ajudá-los.

Não adianta ter caridade, sem exercê-la, primeiro, com a gente. Afinal, o que aprendi desde pequena é: amar o próximo como a si mesmo.

Se não me conheço, não posso me amar e por conseguinte amar o próximo.

Moana - Saber Quem Sou
Disney
                       Aqui sempre, sempre à beira da água                                          
Desde quando eu me lembro
Não consigo explicar
Tento não causar nenhuma mágoa
Mas sempre volto pra água
Mas não posso evitar

Tento obedecer, não olhar pra trás
Sigo meu dever, não questiono mais
Mas pra onde vou, quando vejo, estou onde eu sempre quis

O horizonte me pede pra ir tão longe
Será que eu vou?
Ninguém tentou
Se as ondas se abrirem pra mim de verdade
Com o vento eu vou
Se eu for, não sei ao certo quão longe eu vou

Eu sou moradora dessa ilha
Todos vivem bem na ilha
Tudo tem o seu lugar
Sei que cada cidadão da ilha
Tem função nessa ilha
Talvez seja melhor tentar

Posso liderar o meu povo então
E desempenhar essa tal missão
Mas não sei calar o meu coração
Por que sou assim?

Essa luz que do mar bate em mim me invade
Será que eu vou?
Ninguém tentou
E parece que a luz chama por mim e já sabe
Que um dia eu vou
Vou atravessar para além do mar

O horizonte me pede pra ir tão longe
Será que eu vou?
Ninguém tentou
Se as ondas abrirem pra mim de verdade
Um dia eu vou saber quem sou

Todos, também, temos os nossos recifes para ultrapassar. Nossas barreiras... nossas montanhas.

Por mais difícil que seja, ultrapassar os recifes nos faz amadurecer e, conhecer quem somos, até onde podemos ir, e o quanto aguentamos.

Considero que na vida, temos vários recifes para ultrapassar. Cada um a seu tempo.
Uns chamam de pedras... outros barreiras... prefiro os recifes. Porque demonstram que apesar de ser difícil superar nossos desafios, eles, ainda sim, tem sua beleza.

Podemos nos acomodar nos limites do recife. Mas podemos, ir além, além do horizonte.
Não é fácil, mas com isso crescemos, nos conhecemos.

Nesse caminho... as vezes, não rara vezes, nos magoamos e magoamos alguém. O importante é não ter compromisso com o erro. Assim, que superado, reconhecê-lo e tentar perdoar o próximo e a nós mesmos.

A vida é isso, é preciso saber vivê-la, e para isso temos que aprender o que somos, e o que é viver para cada um de nós.

A diversidade existe e não é ruim. Faz com que o mundo gire, e de uma maneira colorida, dispersa e divertida. Nada de monotonia, a diversidade impede isso. Faz com que aprendamos, que somos, pela diversidade do outro.

Cada um aprende a se reconhecer como indivíduo único e a trilhar sua própria vida e não, a que o outro, ou outros, acham que seja vida.

É preciso saber viver... saber quem somos... saber até onde podemos ir... ultrapassar nossos recifes...

Por hora é isso que quero.

Ainda, não estou no mar. Estou construindo minha jangada.

Se ela vai cruzar os recifes? Sim. Porque acredito em mim, estou aprendendo com a construção da minha jangada a me conhecer e a acreditar em mim.


Logo, logo estarei no mar... logo, logo cruzarei meus recifes. E estarei repetindo: Eu sou Letícia, mas com a certeza de quem sou de fato, e que além do horizonte é bonito.

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