QUERO UM BEST SELLER PARA CHAMAR DE MEU!!!
De 2015...
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Mais uma vez, cá estou, escrevendo mais um capítulo de minhas
desventuras em série. Pela primeira vez consigo digitar mais rápido do que
escrever e, tirando o fato do computador aqui de casa demorar quase três
minutos para abrir um documento em branco para que eu consiga escrever (o que
me irritou deveras -penso como Bill Gates e o cara da APPLE faziam para não
perder o tempo que eu perco esperando estas giringonças tecnológicas
funcionarem).
Estou no terceiro livro de Cinquenta Tons e pensando que
inspiração poderia ter para escrever algo que se tornasse Best Seller e ficar
milionária.
Para falar a verdade, bem mais que milionária, vez que qualquer
apartamento está custando mais de um milhão e, sinceramente, não pretendo, com
um Best Seller, adquirir apenas um apartamento.
Mas pelo que vi tem que ser algo picante e, de preferência, que
esquente a periquita das mulheres porque elas sim compram livros eróticos com
força. Este último da série na livraria SARAIVA
tinha montes e montes reservados.
Então como não pretendo ser diretora de filme pornô para homens,
tento pensar em algo para escrever.
Ocorre que a escritora de Cinquenta Tons já escreveu de tudo...
Agora até iniciação no anal está rolando e eu nem cheguei na página trezentos!
Então a menos que exista mais práticas sexuais heterodoxas e interessantes o
suficiente para atrair mulheres do mundo inteiro... acho que o meu frustrante
Tons de Marrom não são suficientes para me render um Best Seller.
O que EU poderia ter de interessante para atrair os olhares do
mundo inteiro e me tornar uma escritora de sucesso? Penso, penso e penso e só
me lembro de um dia na Penitenciária ter encontrado com uma senhora saindo do
quarto de encontro sexual, com uma trouxa de lençol, travesseiro, deixando para
trás o seu amado preso e me perguntando em seguida: “Você é a próxima a usar o
quartinho?”
Posso até relatar como a escritora do livro... o cheiro de suor
inebriante cobria o corredor da Penitenciária. O sexo selvagem ocorrido minutos
antes impregnava não só o quarto da Penitenciária como o corredor em que eu me
encontrava. Minutos antes corpos ardentes se entrelaçavam no colchão, jogado ao
chão, em que muitos outros presos já estiveram com suas amadas e, que outros
tantos, aguardavam ardentemente na fila para poderem ocupar o famoso cômodo,
com seus corpos suados e desejosos de algo que, agora presos, praticam bem
menos (na quantidade talvez similar à que os maridos de mulheres com recém
nascidos praticam... talvez um pouco mais pois a fila do quartinho anda mais
rápido do que a cicatrização da cesárea).
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