terça-feira, 31 de janeiro de 2017

NA CRISTA DA ONDA: COMENTÁRIO “50 TONS DE CINZA”

NA CRISTA DA ONDA: COMENTÁRIO “50 TONS DE CINZA”

Na crista da onda, temos o lançamento de “50 tons de cinza mais escuros”.

Já li os três livros e vi o filme “50 tons de cinza”... só um reticências para justificar o que fizeram com o primeiro livro nas telas do cinema...

Minha sorte é que fui com quatro amigas. Tentamos a sala VIP de um shopping aqui em BH, mas tinha sido reservada para comemorar um aniversário, então estava sem vaga.

 Juntou também a falta de tempo e logística para reservar essa sala com antecedência. Não sei como é na cidade de vocês, mas aqui em BH a melhor sala VIP é bem pequena.

De qualquer maneira, para encarar o filme, parte dois, oriento reservarem salas Vips na cidade de vocês, para ficar melhor e mais divertido. Porque se o livro é de crítica duvidosa... o filme é de crítica pavorosa. Pelo menos o primeiro.

O segundo posto aqui minhas impressões, assim que assistir.

Pois bem, voltando a saga de assistir o primeiro filme da série 50 Tons de Cinza.

Contextualizo: o livro foi uma febre na época do seu lançamento. Todas as mulheres lendo. Foi tipo uma revolução para a leitura feminina. Um regate do tipo “Sabrina” (que as mulheres da época de nossas mães liam - mas, na sua maioria, não admitiam), só que com muito mais sexo e descrição de membros reprodutivos e suas veias.

Voltando ao foco da saga: fomos nós cinco ao Shopping e como não tinham vagas na sala VIP, compramos na normal mesmo e fomos jantar no restaurante Japonês, localizado próximo à sala de cinema.

Comemos, e bebemos muito espumante, e fomos bem legres para a sala de cinema, já devidamente calibradas. Uma de minhas amigas adora puxar o pedido de espumante e sempre que o garçom vem apontar a garrafa vazia ela, antes mesmo dele pronunciar qualquer palavra, diz: “Amigo, tô entendendo não, pode pegar outra para a gente. A garrafa acabou mas o espumante não”. Tudo em tom Jocoso que todas adoramos.

Assim, de fato, estávamos calibradas.

Entramos já animadas e falando muito. Tipo “maritaca” mesmo. Aliás, a mulherada toda estava agitadérrima e várias também calibradas. Evento feminino é isso, muita conversa, uma em cima da outra e, obviamente, todas falando juntas ao mesmo tempo.

Plateia do filme: Basicamente só mulheres. Algumas raras, acompanhadas por maridos ou namorados, que dê certo, pagaram caro para os companheiros, quando chegaram em casa. Porque, DEFINITIVAMENTE, não é filme que o público masculino gosta.

Ressalto, por fim, um casal mais velho, pela faixa dos 60 anos: um senhor e uma senhora, (o que deveras me surpreendeu. Não a presença da senhora, mas a companhia do marido lá: eles usavam alianças iguais, assim, presumo – casados).

Filme começa! Sinceramente, foi só começar para não entender nada. Eu tinha lido o livro e as minhas amigas também, mas todas há um tempo razoável. E não fazia muito sentido. Na verdade, nenhum sentido.

Os incrédulos poderão achar que era efeito do álcool, mas não... Esse é o tipo de filme para esvaziar cabeça, apenas sexo e chibata. Sem reflexões (apesar das chibatadas merecerem um estudo dentro da lei Maria da Penha. Mas definitivamente não estávamos num Simpósio de Direito Penal). É filme tipo novela, que você pode perder vários capítulos que não tem importância. Dá onde você começar... dá para entender.

Ocorre que o mínimo de coerência um roteiro adaptado tem que ter, e a minha sensação foi de que o roteirista foi tirando na sorte as páginas que iria gravar. Assim... tipo você pega o livro e começa a folear, quando sua amiga fala já, você para e lê a página que caiu (na adolescência usávamos, eu e umas amigas, muito essa tática, para ver o que estava “reservado” para a gente).

Então, foi isso. Páginas aleatórias gravadas em estúdio. O rapaz do filme, infelizmente, não me convenceu como Christian Grey, mas a moça, manteve uma representação, boa que não vulgarizou a personagem na tela. Entendo, que captou a essência da personagem do livro ( gente esqueci completamente o nome da personagem!!! Sei que é com “A”, mas não é Anastácia!!!!! Mas como disse no início é um Blog sem pressão, se for conferir o nome aqui, e digo que não tenho mais o exemplar, não vou terminar de escrever nunca, e perco o “fio da meada”).

Todo mundo, olhando a tela. Todas chocadas, mas sem decepção por conta da oportunidade do encontro, e pela excelente, e porque não dizer, oportuna, insistência de nossa querida amiga, no espumante pré filme.

A coisa ficou tão sem nexo com o passar dos minutos que nem minha “memória de elefante” conseguia captar algo do livro. Começamos a rir.

Gente, quando eu tenho uma crise de riso no cinema é uma coisa. Não consigo parar. E a risada meio que contamina o cinema todo. Daí a mulherada toda ria. Ria muito. Muito. Muito. O filme acabando, e todos riam muito.

O senhor por volta dos 60 anos pedindo para parar de rir (para poder prestar atenção na história e entender!!!). Aí, não aguentei e ri mais ainda, compulsivamente. Falei entre risos que iria sair da sala para ele poder compreender melhor a estória do filme, mas já estava chorando de tanto rir. A esposa do senhor, ria, também, e disse que não era necessário sair, que explicava depois o filme para ele.

Gente, foi muita risada numa sala de cinema só. A personagem do filme levou as “não sei quantas chibatadas na retaguarda e terminou o relacionamento com o Christian Grey. E a sala inteira rindo.

Só o senhor mais idoso que demonstrou uma certa insatisfação no final. Mas tenho certeza que se a mulher dele explicou as partes boas do filme (considere-se parte boa: a realização se sexo várias vezes - sem o uso da chibata e o termino do romance) empiricamente, na prática, sem teoria... acredito que deve estar agradecido a mim até hoje. E com certeza verá o filme II.

Então, para “50 tons de cinza mais escuros”, algumas dicas úteis que, entendo, não podem faltar:

1-      Vejam com amigas, a companhia delas é fundamental para dar mais alegria;
2-      Tentem reservar a sala VIP (é o que vou fazer com estas amigas);
3-      Calibrem-se com um pouco de espumante, seja na sala VIP, ou mesmo num restaurante perto do cinema;
4-      Ao chegar em casa, acordem os maridos e aproveitem o efeito das boas risadas, da diversão entre mulheres e da calibragem proporcionada pelo álcool, para dar uma “atenção especial” a eles. Isso renderá muitos Vales Nights (fundamentais para quando se tem filhos pequenos).

TONS DE CINZA

Beijos e até a próxima!!!!


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